quarta-feira, 25 de maio de 2011

O DHCP, Dynamic Host Configuration Protocol, é um protocolo de serviço TCP/IP que oferece configuração dinâmica de terminais, com concessão de endereços IP de host e outros parâmetros de configuração para clientes de rede. Este protocolo é o sucessor do BOOTP que, embora mais simples, tornou-se limitado para as exigências atuais. O DHCP surgiu como padrão em Outubro de 1993. O RFC 2131 contém as especificações mais atuais (Março de 1997). O último standard para a especificação do DHCP sobre IPv6 (DHCPv6) foi publicado a Julho de 2003 como RFC 3315.
Resumidamente, o DHCP opera da seguinte forma:
• Um cliente envia um pacote UDP em broadcast (destinado a todas as máquinas) com um pedido DHCP
• Os servidores DHCP que capturarem este pacote irão responder (se o cliente se enquadrar numa série de critérios — ver abaixo) com um pacote com configurações onde constará, pelo menos, um endereço IP, uma máscara de rede e outros dados opcionais winks , como o gateway, servidores de DNS, etc.
O DHCP usa um modelo cliente-servidor, no qual o servidor DHCP mantém o gerenciamento centralizado dos endereços IP usados na rede.
Benefícios do DHCP

Automação do processo de configuração do protocolo TCP/IP nos componentes da rede.
Facilidade de alteração de parâmetros (Default Gateway, Servidor DNS, etc) em todos os componentes da rede, através de uma simples alteração no servidor DHCP.
Eliminação de erros de configuração, tais como digitação incorrecta de uma máscara de sub-rede ou utilização do mesmo endereço IP em dois componentes diferentes, gerando um conflito de endereço IP.
Reutilização de endereços IP.
Gateway
Gateway, ou porta de ligação, é uma máquina intermediária geralmente destinada a interligar redes, separar domínios de colisão, ou mesmo traduzir protocolos. Exemplos de gateway podem ser os routers (ou roteadores) e firewalls, já que ambos servem de intermediários entre o utilizador e a rede. Um proxy também pode ser interpretado como um gateway (embora em outro nível, aquele da camada em que opera), já que serve de intermediário também.
Depreende-se assim que o gateway tenha acesso ao exterior por meio de linhas de transmissão de maior débito, para que não constitua um estrangulamento entre a rede exterior e a rede local. E, neste ponto de vista, estará dotado também de medidas de segurança contra invasões externas, como a utilização de protocolos codificados.
Cabe igualmente ao gateway traduzir e adaptar os pacotes originários da rede local para que estes possam atingir o destinatário, mas também traduzir as respostas e devolvê-las ao par local da comunicação. Assim, é freqüente a utilização de protocolos de tradução de endereços, como o NAT — que é uma das implementações de gateway mais simples.
Note-se, porém, que o gateway opera em camadas baixas do Modelo OSI e que não pode, por isso, interpretar os dados entre aplicações (camadas superiores). No entanto, por meio do uso de heurísticas e outros métodos de detecção de ataques, o gateway pode incorporar alguns mecanismos de defesa. Esta funcionalidade pode ser complementada com um firewall.
DEFAULT GATEWAY
Default Gateway é aquele que serve como intermediador entre redes.

Se pensarmos numa rede local com acesso à Internet com certeza encontraremos um default gateway definido. Quando estamos numa rede local e queremos aceder a um servidor local só é necessário descobrir o IP do servidor e enviar o pacote para o mesmo. Já quando queremos aceder à Internet o casomuda um pouco a figura. Neste caso não sabemos o IP do servidor que queremos aceder, então temos que fazer um pedido para o DNS. O Default Gateway entra em cena aqui, porque quando se emite um pacote IP que não pertence a rede local alguém tem que tomar providencia de o encaminhar para a devida rede a que ele pertence. O papel do Default Gateway aqui é fazer a transição de uma lado para outro, no nosso caso ele manda o pacote que foi gerado pela rede interna para a rede externa Internet.
Default Gatway pode ser um roteador, um firewall, um computador etc., tudo isso vai depender do ponto de vista do layout de rede, certamente em muitos dos casos o roteador e o firewall serão Default Gateway numa determinada rede. O roteador sendo Default Gateway da rede externa (ISP) e o firewall sendo Default Gateway da rede interna (rede local).



IP'S RESERVADOS

DE ATÉ
0.0.0.0 0.255.255.255
127.0.0.0 127.255.255.255
128.0.0.0 128.0.255.255
191.0.0.0 192.0.0.255
223.255.255.0 223.255.255.255
224.0.0.0 239.255.255.255
240.0.0.0 255.255.255.255

Os IP'S da gama 169.254.xxx.xxx existem para auto-configuração do link local, ou seja, quando o host está configurado para receber o seu IP através de DHCP e não encontra na rede um dispositivo que o forneça. Assim, por defeito, o host receberá um IP desta gama (Ip atribuído quando menciona rede sem conectividade ou limitada).

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Endereço IP

Na Internet, os computadores comunicam entre eles graças ao protocolo IP (Internet Protocol), que utiliza endereços numéricos, chamados endereços IP.
Estes endereços servem para os computadores da rede para comunicarem entre eles, assim cada computador de uma rede possui um endereço IP único nessa rede.


* O protocolo aplicado é o TCP/IP (Transmission Control Protocol/Internet Protocol).
* O endereço IP é uma sequência de números composta de 32 bits = um conjunto de quatro grupos de 8 bits
* Cada conjunto é separado por um ponto e recebe o nome de octeto ou simplesmente byte.

* Os 2 primeiros octetos de um endereço IP geralmente são usados para identificar a rede.
* Os últimos 2 octetos são usados na identificação de computadores dentro da rede.



Classes de IPs

Classe A

Num endereço IP de classe A, o primeiro byte representa a rede.

O bit de peso forte (o primeiro bit, o da esquerda) está a zero, o que significa que há 27 (00000000 à 01111111) possibilidades de redes, quer dizer 128 possibilidades. Contudo, a rede 0 (bits que valem 00000000) não existe e o número 127 é reservado para designar a sua máquina.

As redes disponíveis em classe A são por conseguinte as redes que vão de 1.0.0.0 a 126.0.0.0 (os últimos bytes são zeros que indicam que se trata de redes e não de computadores!)

Os três bytes à direita representam os computadores das redes, a rede pode por conseguinte conter um número de computador igual a:
224-2 = 16777214 computadores.



Classe B

Num endereço IP de classe B, os dois primeiros bytes representam a rede.

Os dois primeiros bits são 1 e 0, o que significa que há 214 (10 000000 00000000 do 111111 11111111) possibilidades de redes, quer dizer de 16384 redes possíveis. As redes disponíveis em classe B são por conseguinte as redes que vão de 128.0.0.0 a 191.255.0.0

Os dois bytes de direita representam os computadores da rede. A rede pode por conseguinte conter um número de computadores igual a:
216-21 = 65534 computadores.



Classe C

Num endereço IP de classe C, os três primeiros bytes representam a rede. Os três primeiros bits são 1,1 e 0, que significa que há 221 possibilidades de redes, quer dizer 2097152. As redes disponíveis em classe C são por conseguinte as redes que vão de 192.0.0.0 a 223.255.255.0

O byte de direita representa os computadores da rede, a rede pode por conseguinte conter:
28-21 = 254 Computadores



IP ESTÁTICO E IP DINÂMICO
IP estático (ou fixo) é um número IP dado permanentemente a um computador, ou seja, seu IP não muda, excepto se tal acção for feita manualmente.
O IP dinâmico, por sua vez, é um número que é dado a um computador quando este se liga à rede, mas que muda toda vez que há uma nova ligação.


DOMÍNIO
Todos os sites da internet possuem IP.Neste caso, é usado IP estático.
O domínio consiste numa forma mais fácil de aceder a sites do que pelo seu IP.
Esse recurso é como um "nome" dado ao IP.
Sendo assim, quando se digita no navegador o domínio, um servidor da internet do seu provedor chamado DNS (Domain Name System - Sistema de Nomes de Domínios), descobre qual o IP que está relacionado com o site que digitou e direcciona o seu computador para o site.
O sistema DNS possui uma hierarquia interessante, semelhante a uma árvore (termo conhecido por programadores). Se, por exemplo, o site www.infowester.com é requisitado, o sistema envia a solicitação a um servidor responsável por terminações ".com". Esse servidor vai localizar qual o IP do endereço e responder à solicitação. Se o site solicitado termina com ".br", um servidor responsável por essa terminação é consultado. Assim, fica mais ágil a tarefa de localização de sites e dessa forma, a sua máquina consegue aceder praticamente a qualquer site da internet.



IPv4 e IPv6
O esquema de IP's aqui analisados é conhecido como IPv4.
O IPV4 consiste num sistema de 32 bits, cujos endereços IP são divididos em quatro octetos (ou bytes) separados por pontos
Fazendo um cálculo, descobre-se que há disponível 4.294.967.296 de possibilidades para endereços IP. Esse número, apesar de grande, tende a ser cada vez mais limitado, uma vez que o uso de endereços IP aumenta constantemente. Por causa disso, uma nova versão do IP foi desenvolvida e está sendo aprimorada: o IPv6. Esse padrão promete expandir bastante o número de IPs disponíveis, já que usa 128 bits. O IPv6 já é suportado pela maioria dos sistemas operacionais recentes, como o Windows Vista, o Mac OS X e as distribuições actuais do Linux.